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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

O ANEL RAPOSA

CATEGORIA: SUSPENSE


De repente Sofia escutou um rangido e abriu seus grandes olhos castanhos atentos e trêmulos, olhou para o lado e o celular que estava sobre o criado mudo marcava exatamente 2:53 hs da manhã. Virou para o lado como se não estivesse disposta a lutar contra o sono por conta de um barulhinho que poderia ser na verdade seu gato Tobias que por sinal era sua única companhia naquela antiga casa. Era melhor tentar pegar no sono novamente afinal de contas ela teria uma importantíssima prova da faculdade na manhã seguinte.

Novamente um ranger fez com que acordasse ainda mais assustada que da primeira vez, agora ela tinha certeza que era o barulho da velha escada de madeira. Levantou sorrateiramente e andando sob a ponta dos pés que calçavam meias de algodão, dando-lhe assim leveza suficiente para não fazer barulhos ela deslizou até a porta do quarto. Será que alguém havia invadido sua casa ou era apenas um fruto de sua imaginação? Seria Tobias num passeio noturno ou um invasor?

A porta que estava apenas encostada foi aberta lentamente por ela com todo o cuidado para não fazer nenhum ruído, uma pequena brecha já seria capaz de fazer com que seus olhos descobrissem um provável intruso. 

O fim da escadas ficava exatamente de frente para um corredor que conduzia ao seu quarto, suas mãos suadas e geladas tremiam ao girar a maçaneta e seus trêmulos lábios pareciam prever uma possível ameaça. Aos poucos abriu a porta e qual não foi sua surpresa ao perceber um homem alto de moletom preto e capuz subindo as escadas em direção ao segundo andar, exatamente onde ficava seu quarto.

Quase que com a mesma discrição que havia aberto a porta ela novamente a fechou. Nessa hora o desespero tomou conta do seu ser, por sorte ela o havia visto pelas costas enquanto terminava de subir as escadas e aparentemente ele não a havia visto ainda. Era a hora de ter sangue frio e pensar rápido, qualquer ato impensado podaria colocá-la em risco. Realmente havia um homem em sua casa. 

O que ele poderia querer? Quem era ele? E a pergunta que mais a aterrorizava era do aquele homem poderia ser capaz? 

Numa fração de segundos passaram por sua mente inúmeras possibilidades, mas logo concluiu que encará-lo poderia ser algo perigoso demais por não saber se o mesmo portava alguma arma. Alem do que numa luta ela estaria em desvantagem já que o mesmo alem de ser homem era bem maior que ela. Logo concluiu que só havia uma saída, uma única opção: Se esconder, j á que fugir pela janela seria arriscado por não saber se havia algum cúmplice dele lá embaixo. Com um pouco de sorte ele poderia imaginar que a casa estivesse vazia, pegando assim os objetos de valor e indo embora em seguida.

Olhou para os lados, cada canto daquele quarto foi analisado pelos imensos olhos amedrontados de Sofia. Embaixo da antiga cama seria perfeito se não fosse a opção mais obvia para um esconderijo. Havia um banheiro dentro do seu quarto, mas era outra opção inviável. O roupeiro era pequeno demais para ocultá-la. Após pensar mais um pouco concluiu que o lugar menos improvável de ser encontrada era atrás das cortinas. Apesar de ser acima da média de uma estatura feminina ela possuía um corpo esguio e perfeito para ficar atrás de alguns panos que com a pouca claridade poderiam fazer com que ela não fosse percebida por ele.

Não havia mais tempo e as opções eram poucas. A possível solução seria essa, correu para trás das cortinas e como que numa sincronia perfeita, (se é que existe alguma sincronia entre vítima e malfeitor)  logo que ela se escondeu ele abriu a porta.

Esse era o momento decisivo, começou a respirar da maneira mais imperceptível possível, permaneceu dura como uma rocha. Não movia um músculo sequer, era uma mistura de paralisação causada pelo medo com o sangue frio por saber que qualquer movimento a entregaria. O pano da cortina era grosso e não conseguia ver um movimento sequer do bandido. Escutava apenas seus passos que pareciam ser dados por uma resistente bota de couro baseando-se no barulho vindo do impacto que gerava entre os pés dele e o chão.

Só então percebeu que havia agido por impulso e esquecido o seu celular em cima do criado mudo. Começou a se culpar, porque você não ligou para a emergência Sofia? Mas logo ouviu o barulho da porta do seu banheiro e percebeu que ele estava disposto a encontra-la, todas as opções de esconderijo provavelmente já haviam sido averiguadas por ele com exceção das cortinas. Não conseguia ver nada, permanecia petrificada e apenas imaginava os movimentos dele de acordo com os ruídos.

De repente foram diminuindo o impacto dos seus passos e pode escutar novamente o ranger da velha escada de madeira deduzindo assim que ele havia descido para a sala de estar. Mas ainda não era a hora de pagar para ver, lembrou-se que nos grandes filmes de suspense esse é momento em que a mocinha sempre se dá mal por sair logo em seguida de seu esconderijo e decidiu esperar um pouco mais. Ficou ali atras daquela cortina mais algum tempo, era difícil mensurar a velocidade dos ponteiros já que seu medo não lhe permitia raciocinar, mas já imaginava que haviam se passado mais ou menos 20 minutos e decidiu que era hora de sair.

Lentamente se dirigiu até a porta e não viu nenhum movimento suspeito.

sábado, 28 de janeiro de 2017

ORIENTAR X APRISIONAR

CATEGORIA: REFLEXÃO



Durante o processo de educação muitos acreditam que severidade é garantia de que se consiga educar corretamente. Chegando até mesmo a utilizar exemplos do tipo "Sempre apanhei e por isso me tornei uma pessoa de bem", "Palmada não é uma forma de agressão" e etc.

Mas engana-se redondamente quem imagina que a violência ainda é a maneira mais eficaz de ensinar um individuo quais são os comportamentos adequados e inadequados para sua vida. Na verdade a violência não tem nenhuma eficácia em nenhum caso. Se fazer respeitar vai muito além de possuir uma cinta nas mãos ou solucionar todos os problemas com castigos que muitas vezes incitam a ira ao invés de acarretar numa mudança de comportamento. Caso contrário não haveriam pessoas super conscientes que nunca levaram uma palmada sequer e outros que apanharam inúmeras vezes, mas mesma assim possuem uma índole duvidosa.

Todos alçamos voos, isso é inevitável na vida de qualquer um e são na verdade necessários, simbolizando assim progresso. Partindo do pressuposto de que um dia todos irão voar (independente de qual direção irão tomar) faz-se necessário orientar esse voo, para que mesmo seja o menos perigoso, traumatizante e difícil possível.

Orientar é acreditar no outro e nas suas capacidades. Dando suporte total para que o mesmo alcance uma auto estima suficiente de leva-lo cada vez mais alto. Desenvolvendo assim capacidade de lidar com todas as adversidades do dia a dia.

Educar consiste em participar, dialogar e construir. Nunca deve-se limitar, desmotivar ou dominar um ser em desenvolvimento. 

Gota de Devaneio: Uma pequena semente aprisionada jamais se transformará numa gigantesca árvore.

Anderson Carlos


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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Seja Você

CATEGORIA: REFLEXÃO





Este sábio pensamento de um autor desconhecido é libertador para aqueles que conseguem praticá-lo e frustrante para os que por algum motivo preferem viver a sombra dos outros. Tornando-se assim verdadeiras marionetes dos pais, amigos, companheiros e etc. Seres aparentemente isentos de desejos, autonomia e discernimento.

As vezes existem superproteções tão grandes em que as mesmas sufocam, engessam e até mesmo aniquilam o indivíduo. Deixando-o tão dependente que ele não consegue mais realizar suas escolhas ao longo da vida.

Aqueles que nos cercam criam inúmeras expectativas a nosso respeito desde sempre e muitas vezes acabamos internalizando o que os outros esperam de nós, esquecendo assim de pensar nas perguntas realmente importantes para nossa vida, tais como: O que me faz bem? O que espero da vida? Porque me preocupo tanto com que os outros esperam de mim?

Faz-se necessário que comecemos a assumir riscos em nossa vida, na verdade viver é arriscar-se a cada momento. A princípio pode parecer comodo e fácil não tomar as próprias decisões, deixando assim que pessoas mais "Preparadas" tomem as rédeas de nossas vidas. Mas deixa eu te dizer uma coisa: NINGUÉM ESTÁ MAIS PREPARADO QUE VOCÊ MESMO PARA DECIDIR O RUMO DE SUA VIDA. É um grande engano deixar isso para o outro imaginando-se assim que você está se blindando contra possíveis erros.

Por mais que os outros muitas vezes nos pareçam mais experientes, seguros, fortes, decididos e capazes. Só você conseguira saber o caminho mais satisfatório a ser seguido, não existe ninguém mais capacitado diante desta tarefa. A vida é Sua, cada qual tem uma. Deixe que os experientes, seguros, fortes e etc decidam os próprios rumos e assumam as responsabilidades que lhe cabem do mesmo modo que você deve assumir as suas.

Gota de Devaneio: Corte as cordas que o prendem as expectativas alheias e verá que o peso de assumir os riscos da própria vida vem acompanhado da leveza de poder ser você mesmo.


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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Uma Lição de Simplicidade!!!

CATEGORIA: REFLEXÃO


Mais um natal chegou e hoje ao construir mais um dos aprendizados coletivos incríveis que sempre tenho na Casa de Repouso Espaço Girassol (Na verdade aprendo muito mais do que ensino diga-se de passagem) chegamos a conclusão, (As senhorinhas e Eu) que a maior lição dada neste data foi a humildade de Jesus que poderia ter vindo a este mundo em qualquer castelo ou família de posses daquela época, mas escolheu pessoas humildes e um estábulo para vir como homem a esta terra. Sua trajetória despensa qualquer detalhe já que seu caráter dispensa qualquer tipo de apresentação.

Simplicidade não é sinônimo de miséria, esse dom nasce apenas no coração daqueles que conseguem refletir os ensinamentos de Cristo. Valorizar as pequenas coisas é o segredo para se tornar uma pessoa grande, grandeza esta não de status e aquisições, mas sim de atitudes que refletem generosidade, amor e compaixão.

Que não façamos promessas da boca para fora, que possamos pedir a Deus que traga aos nossos corações a simplicidade que valoriza um sorriso, um abraço e qualquer outro gesto de carinho ao invés do consumismo desenfreado simplesmente para mostrar que alguém é importante para você se gastar com ele todo o seu salário (ás vezes até o que não temos) com presentes.

Nesse natal eu sou grato a Deus por tudo que tem feito na minha vida, sou grato pelas oportunidades de trabalho que tive, pelas pessoas maravilhosas que conheci e pelos títulos (Primeiro de Psicólogo e depois de Terapeuta de Casais e Familiar que adquiri). Mas acima de tudo sou grato pela vida e pela minha família, em especial pelo melhor e maior presente de todos que um dia poderia receber, a realização de um sonho acima de qualquer dinheiro e qualquer título, alguém que já tinha seu nome escolhido antes mesmos que fosse gerada. Por minha pequena princesa Helena eu agradeço a Deus por mais esse natal para mim e o primeiro com ela. Élida obrigado por ter partilhado comigo esse milagre da vida. O pedido importante que faço hoje é que o senhor conceda a Helena a simplicidade é a chave para que qualquer um se torne uma pessoa melhor constantemente.

Simplicidade para reconhecer que sempre temos algo a aprender, para entender que o mundo nem sempre é justo e principalmente para conseguir compartilhar o pouco que temos com aqueles nem isso possuem.

Desejo a todos um Natal cheio de simplicidade, pois esse é a verdadeira lição que deveríamos aprender!!!

Gota de Devaneio: O segredo da simplicidade é se ater as situações mais difíceis da vida, pois são estas que realmente nos ensinam a valorizar as fáceis.

Anderson Carlos de Oliveira

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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Alguns simplesmente tem pouco para dar

CATEGORIA: POEMA



Vivo a esperar que me deem aquilo que preciso
Que me entendam
Que me acolham
E que me levantem

Busco a cada dia motivos
Para ser lembrado,
Reconhecido 
E amado...

Mas percebo que por mais que eu faça
Não consigo
Sinto-me incapaz de fazer com que o outro
Me dê aquilo que tanto espero

Porque alguns recebem muito
Na verdade muito mais do que merecem
Muito mais do que seus braços podem carregar
Mas simplesmente recebem

Será que estou exigindo demais?
Esperando de mais?
Mendigando breves sorrisos
E migalhas de Atenção?

Não é fácil nos olharmos,
Nos depararmos com nossas limitações
E erros no grande espelho da verdade,
Um espelho sem máscaras, aquele espelho só seu.

Mas ao fazer isso pude perceber
que muitos recebem muito
Justamente porque esperam reconhecimento
Justamente daqueles que tem a capacidade para o dar.

Ao passo que outros,
Não menos corajosos
Simplesmente não dão tudo,
Porque possuem apenas o pouco para dar.

Gota de Devaneio: Você merece muito, não deposite em mãos pequenas demais a grandeza dos seus sonhos, pois elas não conseguirão segurar.
Anderson Carlos de Oliveira


Dedinho podre ou Auto-Sabotagem?


CATEGORIA: PSICOLOGIA

Uma Mulher se queixa que sofreu muito num relacionamento com um homem que não gostava de trabalhar e era dependente químico, relata o sofrimento que vem passando e depois de se separarem promete para si mesma que da próxima vez terá um companheiro totalmente diferente. Um homem que seja trabalhador, gentil e que tenha repúdio por drogas ou bebidas alcoólicas.

Algum tempo depois ela novamente se vê envolvida com um novo companheiro que também é usuário de drogas e que não gosta de trabalhar. Por mais que se queixe de nada adianta, ele fala que é assim e não mudará. Ao ser questionada de porque se envolveu com alguém tão parecido com a pessoa que havia lhe feito tanto mal a mesma diz que ele não era assim, mas que na verdade se tornou dependente químico e preguiçoso ao longo do tempo em que estavam juntos.

Ela olha para o terapeuta e pergunta: Não sei porque tenho esse dedinho podre para homem usuários de drogas?

O terapeuta retoma com ela o inicio de ambas as relações vivenciadas por ela com os dois homens e juntos eles conseguem fazer um paralelo de os dois rapazes tiveram comportamentos muito parecidos. E vão além, a dona do dedinho podre percebe que já haviam indícios de que seu segundo marido era usuário de drogas. Como eu não percebi isso antes?

E o terapeuta responde: Claro que você percebeu e foi justamente isso que te atraiu nele?

Com esse simples relato fictício, mas parecidíssimo com inúmeros casos da vida real podemos perceber o quanto nos punimos e sabotamos ao longo da vida. Nem nos damos conta que estamos repetindo os mesmo comportamentos que nos fizeram sofrer tanto.

Ao ler o livro: O ciclo da Auto-Sabotagem percebe-se o quanto de comportamentos aparentemente inocentes são repetidos por aqueles que sentem prazer em se ferir e se punir ao longo da vida.


Mas porque fazemos isso? São inúmeros os motivos que conduzem uma pessoa a entrar nesse processo, uma vez neste ciclo o indivíduo torna-se incapaz de perceber o quanto tem se ferido e que ele mesmo tem podado seus sonhos e projetos. 

Também existem casos em que repetimos com os outros comportamentos que já fizeram conosco e nos causaram muita dor no passado. Por exemplo: Um pai violento que também apanhava do seu pai quando era pequeno. Ele melhor do que ninguém entende a dor que o filho tem sentido ao ser espancado por ele. Mas essa foi a dinâmica da relação dele com seu pai e de alguma maneira ele elaborou que o filho também precisa vivenciar esses terríveis sentimentos de estar vulnerável diante de um pai autoritário.

Pessoal, definir a auto-sabotagem é algo complexo demais, mas podemos resumir que é a repetição de comportamentos auto-destrutivos. Se você se enquadra nessa situação pare de justificar suas escolhas dizendo que tem "o dedinho podre" e comece a rever seus conceitos de vida, relacionamento e bem-estar físico e psicológico.

E se precisar, nós psicólogos estamos aí para lhe auxiliar!

Abços...

Gota de Devaneio: O inimigo mais implacável que podemos ter é o nosso próprio eu. Eu este que nos fere muito mais do que qualquer outra pessoa, pois nos dilacera de dentro para fora.
Anderson Carlos de Oliveira

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

DEVO DAR UMA SEGUNDA CHANCE???

CATEGORIA: RELACIONAMENTO

Ontem eu conversava com uma pessoa que me contou uma parte de sua vida e me fez esta pergunta. Ela sentia-se traída por alguém que julgava ser o grande amor de sua vida, mas essa pessoa acabou se envolvendo com uma terceira e algum tempo depois esta primeira descobriu a traição. Ela conta que ficou muito brava e terminou com ele, mas agora diz estar arrependida e sente saudades do mesmo.

Conceder ou não uma segunda chance é algo muito particular, por isso alguns conseguem e outros não. Mas existe algo primordial quando damos uma nova oportunidade para alguém que vacilou conosco, é saber se esta pessoa está ou não arrependida do que fez e reconhece aquilo como um erro.

Algumas pessoas negam até o fim, mesmo sabendo que já foram desmascaradas. Parece que tentam dar um “atestado de idiota” para aquele que descobriu. Neste caso o indivíduo não reconheceu aquilo como um erro e provavelmente fará novamente já que não julga aquilo como algo errado.

O perdoar deve ser feito com todo seu coração, não adianta perdoar por estar sentindo-se carente, mas voltar para uma relação que lhe assombrará constantemente pensando quando aquele fato ocorrerá novamente. Não existem garantias que o erro não se repetirá, mas conceder uma segunda chance implica em acreditar que o outro será capaz de não vacilar novamente, seja num relacionamento amoroso ou até mesmo numa amizade.

Quando pensar se deve ou não oferecer uma segunda chance para alguém que o traiu, pense primeiro se você estará fazendo isso pelo outro, por você mesmo ou por ambos. O ideal é que esteja fazendo por ambos, já que são vocês que compõem essa relação, fazer pelo outro pode ser um indício de compaixão e fazer por si mesmo pode indicar dependência ou medo da solidão.

Gota de Devaneio: Todos são dignos de uma segunda chance desde que haja reconhecimento do erro e arrependimento do mesmo, mas poucos são aqueles que conseguem oferecer essa chance de fato.

Anderson Carlos de Oliveira